ChatGPT, Meta AI, Gemini e Claude: qual assistente de IA os brasileiros mais usam e por quê?
- Redação
- 9 de abr.
- 2 min de leitura
A inteligência artificial já não é mais promessa de futuro: ela está presente nas mãos (e bolsos) de milhões de brasileiros. E se você já pediu para o ChatGPT te ajudar com um texto, usou a Meta AI no WhatsApp para tirar dúvidas ou até testou o Gemini ou Claude, saiba que você faz parte de um movimento que cresce a cada mês.
Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box de fevereiro de 2025, mais da metade dos brasileiros com smartphone já conversaram com assistentes de IA. Mas por que alguns se destacam mais que outros? E o que está por trás dessas escolhas? Vamos entender.

O boom do ChatGPT no Brasil
De 2024 para 2025, o ChatGPT disparou em popularidade: passou de 34% para 56% dos brasileiros com smartphone afirmando já ter usado o assistente da OpenAI. O crescimento foi puxado principalmente pelos jovens entre 16 e 29 anos, faixa em que 76% afirmaram já ter usado a IA.
Outro fator importante é a renda: o ChatGPT é mais utilizado nas classes A e B (68%) do que nas D e E (51%). Isso pode estar relacionado à familiaridade com ferramentas digitais mais avançadas ou à facilidade de acesso via desktop e apps menos populares.
Meta AI no WhatsApp: a força da integração
A Meta AI no WhatsApp é a segunda IA mais usada no Brasil, com 52% de penetração — quase empatada com o ChatGPT. E aqui entra um diferencial poderoso: o WhatsApp está instalado em 99% dos smartphones brasileiros.
Isso significa que a IA da Meta já está onde as pessoas estão. Sem necessidade de instalar outro app, o usuário encontra a IA logo na primeira tela do mensageiro, o que reduz barreiras de entrada e facilita a experimentação.
Gemini e Claude: os nomes novos ganhando espaço
O Gemini, assistente da Google, vem conquistando espaço principalmente entre usuários das classes D e E. Isso se explica pela forte presença de aparelhos Android de entrada, onde o Gemini pode vir integrado. Mesmo sem tanto destaque na mídia quanto o ChatGPT ou Meta AI, o Gemini já foi usado por 34% dos brasileiros com smartphone.
O Claude, da Anthropic, é o menos popular entre os quatro — apenas 8% dos entrevistados já usaram —, mas tem os usuários mais engajados: 41% dos que o experimentaram o usam todo dia ou quase todo dia.
O que leva os brasileiros a escolherem um assistente?
A pesquisa aponta alguns fatores:
Facilidade de acesso: soluções integradas a apps já populares (como o WhatsApp) tendem a ter maior uso.
Familiaridade com a tecnologia: classes mais altas e jovens tendem a explorar mais ferramentas como o ChatGPT.
Ofertas da plataforma: quanto mais visível a IA está no app (como acontece no WhatsApp), mais ela é usada.
O que esperar daqui pra frente
O Brasil está vivendo uma fase de popularização acelerada da IA conversacional, com cada assistente encontrando seu nicho. Enquanto o ChatGPT lidera entre os mais jovens e classes altas, o WhatsApp com Meta AI aposta na acessibilidade. Gemini e Claude correm por fora, mas mostram potencial de engajamento.
Para os próximos meses, a tendência é clara: quem facilitar o uso e entregar valor real na rotina do usuário, sai na frente.
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